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sábado, 24 de agosto de 2013

GUARDE SUA LÍNGUA DO MAL

Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes [felizes -
seja isso claro ou não] refreie a língua do mal e evite que
os seus lábios falem dolosamente [traiçoeira e
enganosamente].
1 Pedro 3.10

Esse verso diz-nos claramente que desfrutar a vida, ver dias felizes e ter mente e boca positivas são situações interligadas.

Não importa quão negativo você seja ou por quanto tempo você
tem sido assim; sei que você pode mudar, porque eu mudei.
Custou-me tempo e muita ajuda do Espírito Santo, mas valeu a
pena.
Valerá a pena para você também.

Aconteça o que acontecer, confie no Senhor — e seja positivo!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A mente é o campo de batalha

Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne
[não estamos combatendo apenas contra oponentes
físicos], e sim contra [os despotismos] os principados e
potestades, contra os [espíritos mestres que são]
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças
espirituais do mal, nas regiões celestes [sobrenaturais].
Efésios 6.12

Nessa passagem, vemos que estamos em uma guerra. Um es-
tudo cuidadoso desse verso nos informa que nossa guerra não é
contra outros seres humanos, mas contra o mal e seus demônios.
Nosso inimigo, Satanás, tenta nos derrotar com estratégia e engano,
mediante planos bem elaborados e engano deliberado.

O diabo é um mentiroso. Jesus chamou-o de... o pai das
mentiras e de tudo o que é falso (João 8.44). Ele mente para você e
para mim. Ele nos diz coisas sobre nós mesmos, sobre outras
pessoas e sobre as circunstâncias que simplesmente não são
verdadeiras. Ele não nos diz, entretanto, a mentira toda de uma vez.

Ele começa bombardeando nossa mente com um padrão
astuciosamente delineado de pequenos pensamentos importunos,
suspeitas, dúvidas, medos, perguntas, questionamentos e teorias.
Ele se move vagarosa e cautelosamente (afinal de contas, planos
bem elaborados tomam tempo). Lembre-se: ele tem uma estratégia
para a sua guerra. Ele tem nos estudado há um longo tempo.

Ele sabe do que gostamos e do que não gostamos. Conhece
nossas inseguranças, nossas fraquezas e nossos medos. Sabe o que
mais nos aborrece. Ele está pronto para investir o tempo que for
necessário para nos derrotar. Um dos pontos fortes do diabo é a
paciência. 

más em Cristo somos mais que vencedores ainda que o diabo nos lança dardos. 


  E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

JOÃO 8;32







  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
EFÉSIOS 6;11

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O Pássaro e a Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair ?
Como é que ele consegue isso ? 

Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e
quebrar o pescoço. O segredo está nos tendões das pernas do passarinho.
Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho
segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele
desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força
para segurar qualquer coisa.
É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o
passarinho!
Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" (segurança) na vida fica
precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior
estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem
perder a fé, desanimar de caminhar, perdeu os sonhos e a esperança, não
caminhe sozinho.
Jesus quer fortalecê-lo e caminhar com você por toda sua vida!
É Ele quem renova suas forças e sua fé; e se cuida de um passarinho, imagina o
que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER! (Mateus 6.25-34).
I Pedro 5.7 diz: “Lancem sobre ele (Jesus) toda a sua ansiedade, porque ele tem
cuidado de vocês”.
“Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo; clamem por ele enquanto está
perto” Isaias 55.6.
Dobre os seus joelhos, em oração, para que seus pés sejam firmados na Rocha que é cristo.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O coração de Faraó mostra-se endurecido

O SIGNICADO DO CORAÇÃO DE PEDRA



È curioso como a Bíblia – evidentemente usando uma figura de linguagem – descreve a teimosia do rei do Egito com a idéia de que Deus endureceu (literalmente “petrificou”) o coração de Faraó..

A idéia de um faraó de coração duro pode ser ainda mais esclarecida se atentarmos para o fato de que o estudo de várias múmias revelou o estranho costume egípcio de colocar dentro do corpo mumificado um escaravelho de pedra bem no lugar do coração.
Esse amuleto servia ao defunto como uma espécie de salvo conduto no juízo final perante Osíris. Um coração normal (que era pesado na balança da deusa Ma’at) poderia denunciar os seus pecados fazendo-o perder um lugar no paraíso. Mas um coração de pedra, enganaria os deuses. Ocultaria os erros que ele cometeu garantindo-lhe o paraíso, mesmo que houvesse levado uma vida de constantes pecados. Ter, portanto, um coração duro (ou “de pedra”) era para Faraó a certeza de uma salvação forjada à custa do engano dos deuses! Daí a forma irônica e eufemística de dizer: “Deus endureceu o coração de faraó”.

EXÔDO  7:3  Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó

EXÔDO 7:14 Então disse o SENHOR a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, recusa deixar ir o povo.

EXÔDO 7:22 Porém os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos; de modo que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito.

sábado, 10 de agosto de 2013

Paz durante a Tempestade


Em marcos 4;35-41,lemos que uma tempestade surgiu quando jesus e seus discípulos estavam num barco,cruzando o mar da galileia.os discípulos ficaram totalmente perturbados,mas jesus serenamente repreendeu a tempestade,falando tranquilamente,e a acalmou.

Sabem porque ele foi capaz de acalmar a tempestade?

porque ele não permitiu que a tempestade acontecesse também em seu interior.
os discípulos  não poderiam acalmar a tempestade porque estavam tão agitados interiormente quanto ela estava exteriormente . lembra-se; você não pode dar oque não tem. jesus deu paz porque ele tinha paz para lhe dar. ele tinha um coração pacifico dentro de si.
Quando jesus andou pela terra,havia algo que flui dele;a unção ou a virtude de Deus,que é o seu poder.algo emanava dele constantemente e trazia cura,esperança e salvação para vida das pessoas,não era somente algo que Deus já colocara nele,mas algo que também estava relacionado aos fundamentos sobre os quais ele vivia sua vida.
Claro que ele era ungido,mas essa unção não seria liberada se ele não vivesse uma vida reta.justamente por isso é que ele nunca deixava o diabo atormentá-lo ele mantinha seu coração tranquilo,calmo e amoroso e,como vimos anteriormente,nosso maior Alvo é ser semelhante a Ele.

Joyce meyre

Em todo tempo

Se você diz ser um cristão muito cuido no que você olha,escuta e fala.
pois estamos rodeado de testemunha e elas atráves do seu caráter podem ter uma péssima impressão sobre DEUS.



  LOUVAREI ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.

salmos 34;1

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

faça o melhor que poder da vida



Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
 Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
 Hebreus 10;35-36

com quem temos de ter paciência? primeiramente,com nós mesmo, pois ás vezes somos lentos em aprender. também precisamos ser paciente em relação a Deus,pois o ritimo de ação dele muitas vezes é diferente do nosso,além disso,temos de ser pacientes com os outros,pois não é culpa deles se estamos em pontos diferentes na trajetória da vida.
As vezes,quando o nosso sonho não se realiza,ficamos com raiva de tudo e de todos;porém temos de ser paciente com a vida e aprender a aceita cada dia como ele é aproveitando ao máximo o que ele oferece.
Esta é uma das característica do líder;a capacidade de aceitar a vida como ela é e tirar o máximo proveito dela.
Temos de fazer isso porque haverá dias difíceis,nos quais colheremos apenas limões mas,se formos sábios,pegaremos os limões e faremos uma gostosa limonada.

Joyce meyre

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Trocando os Jugos Com Jesus

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.  (Mateus 11.28-30)

Esta é uma das mais belas promessas de Jesus que a Igreja do Senhor tem proclamado aos necessitados. Oramos por cura e libertação porque é a vontade de Deus socorrer o homem. Ministramos em outras áreas de necessidade porque está claro que Deus quer intervir assim na vida do homem.

Exemplo de motivação



precisamos ser como a formigas;auto-

diciplinados e motivados,fazendo o que é 

certo porque é certo,e não porque alguém

 pode estar nos observando ou nos 

obrigando.
http://leonelcharles.blogspot.com.br/

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

DIFERENTES FORMAS DE JEJUM

Há diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bíblia são:

Jejum PARCIAL

Normalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou quando a pessoa não tem condições de se abster totalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemos sobre esta forma de jejum no livro de Daniel:
“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).
O profeta Daniel diz exatamente o quê ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas.
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.


                                                    Jejum NORMAL


                                         É a abstinência de alimentos


                                          mas com ingestão de água. 

. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto. Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo água; meu pai dizia que no relato do evangelho não há menção de Cristo ter ficado sem beber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):
“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome.” (Mt 4.2).
Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).



                                                       Jejum TOTAL
      É abstinência de tudo, inclusive de água. 


Na Bíblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem água, e isto dentro de um limite: no máximo três dias.
A água não é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente e que as toxinas não se acumulem no organismo. Há dois exemplos bíblicos deste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:
1) Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci.” (Et 4.16).
2) Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At 9.9).
Não há qualquer outra menção de um jejum total maior do que estes (a não ser o de Moisés e Elias numa condição diferente que explicaremos adiante). A medicina adverte contra um período de mais de três dias sem água, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e não agredi-lo; lembre-se de que estará lutando contra sua carne (natureza e impulsos) e não contra o seu corpo.

                                        A DURAÇÃO DO JEJUM

                                     Quanto tempo deve durar um jejum?

 A Bíblia não determina regras deste gênero, portanto cada um é livre para escolher quando, como e quanto jejua. Vemos vários exemplos de jejuns de duração diferente nas Escrituras:

·         1 dia – O jejum do Dia da Expiação
·         3 dias – O jejum de Ester (Et 4.16) e o de Paulo (At 9.9);
·         7 dias – Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31.13);
·         14 dias – Jejum involuntário de Paulo e os que com ele estavam no navio (At 27.33);
·         21 dias – O jejum de Daniel em favor de Jerusalém (Dn 10.3);
·         40 dias – O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc 4.1,2);
OBS: A Bíblia fala de Moisés (Ex 34.28) e Elias (1 Re 19.8) jejuando períodos de quarenta dias. Porém vale ressaltar que estavam em condições especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moisés nem sequer bebeu água nestes 40 dias, o que humanamente é impossível. Mas ele foi envolvido pela glória divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou 40 dias na força do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto é um jejum diferente que começou com um belo “depósito”, uma comida celestial. Jesus, porém, fez um jejum normal com esta duração.
Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados à duração do jejum… Não aconselho ninguém fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso te deixará “preso” no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselho bíblico:
“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. (Ec 5.4,5).
É importante que haja uma intenção e um alvo quanto à duração do jejum no coração, mas não transforme isto em voto. Já intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. Mas também já comecei jejuns sem a intenção de prolongá-lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.

O PROPÓSITO DO JEJUM


Gosto de uma afirmação de Kenneth Hagin acerca do jejum: “O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus”. O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma. Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobre o jejum:
“Ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho romperá os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas põe-se vinho novo em odres novos.” (Mc 2.22).
O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não arrebentasse na hora em que o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre novo.
Com essa ilustração Jesus estava ensinado-nos que o vinho novo que Ele traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de “renovar” nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de mortificação da carne.
Creio que o propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais suscetíveis ao Espírito Santo. Há outros benefícios que decorrerão disto, mas esta é a essência do jejum.
Alguns acham que o jejum é uma “varinha de condão” que resolve as coisas por si mesmo, mas não podemos ter o enfoque errado. Quando jejuamos, não devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta às orações flui melhor quando jejuamos porque através desta prática estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem.
Por exemplo, a fé é do espírito e não da carne; portanto, ao jejuar estamos removendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se expressar. Quando Jesus disse aos discípulos que não puderam expulsar um demônio por falta de jejum (Mt 17.21), ele não limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé (Mt 17.19,20) como um fator decisivo no fracasso daquela tentativa de libertação.
O jejum ajuda a liberar a fé! O que nos dá vitória sobre o inimigo é o que Cristo fez na cruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si não me faz vencer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientes da autoridade que nos foi delegada.
Mas apesar do propósito central do jejum ser a mortificação da carne, vemos vários exemplos bíblicos de outros motivos para tal prática:
a) No Velho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum:
·         Consagração – O voto do nazireado envolvia a abstinência/jejum de determinados tipos de alimentos (Nm 6.3,4);
·         Arrependimento de pecados – Samuel e o povo jejuando em Mispa, como sinal de arrependimento de seus pecados (1 Sm 7.6, Ne 9.11);
·         Luto – Davi jejua em expressão de dor pela morte de Saul e Jônatas, e depois pela morte de Abner. (2 Sm 1.12 e 3.35);
·         Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (2 Cr 20.3);
·         Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed 8.21-23); Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et 4.16);
·         Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam enfermos (Sl 35.13);
·         Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9.3, 10.2,3)
b) Nos Evangelhos
·         Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento de autoridade (Mt 17.21);
·         Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando freqüentemente (Lc 2.37);
·         Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto (Lc 4.1,2);
c) Em Atos dos Apóstolos vemos a Igreja praticando o jejum em diversas situações, tais como:
·         Ministrar ao Senhor – Os líderes da igreja em Antioquia jejuando apenas para adorar ao Senhor (At 13.2);
·         Enviar ministérios – Na hora de impor as mãos e enviar ministérios comissionados (At.13:3);
·         Estabelecer presbíteros – Além de impor as mãos com jejum sobre os enviados, o faziam também sobre os que recebiam autoridade de governo na igreja local, o que revela que o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros (At 14.23).

d) Nas Epístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado (2 Co 6.3-5; 11.23-27).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

o jejum

o jejum


O jejum é a abstinência total ou parcial de alimentos por um período definido e propósito específico. Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, visto que o jejum traz tremendos benefícios físicos com a desintoxicação que produz no corpo. Mas nosso enfoque é o jejum bíblico.
Muitos cristãos hoje desconhecem o que a Bíblia diz acerca do jejum. Ou receberam um ensino distorcido ou não receberam ensinamento algum sobre este assunto. Creio que a Igreja de hoje vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste princípio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.
Não há regras fixas na Bíblia sobre quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. Mas a prática do jejum, além de ser recomendação bíblica, traz consigo alguns princípios que devem ser entendidos e seguidos.